segunda-feira, 17 de agosto de 2009

170 anos de história

Mo Tzu


Aristóteles e o Busto de Homero - Rembrandt, 1653


Leonardo da Vinci


Hercules Florence




Foi através da fotografia que o homem encontrou uma das formas mais perfeitas e práticas para gravar e reproduzir suas manifestações culturais.

Cerca de quinhentos anos antes de Cristo, o chinês Mo Tzu já conhecia o princípio óptico da câmera escura. Mas há quem atribua a responsabilidade pelo início dos comentários esquemáticos da câmera escura ao filósofo grego Aristóteles, que viveu no quarto século antes de Cristo. Sentado embaixo de uma árvore, ele observou, em um eclipse parcial, os raios do sol projetados no chão. Quanto menor os orifícios pelos quais eles passavam entre as folhas, mais nítida era a imagem. A ignorância e a superstição na Europa fizeram com que esses acontecimentos fossem esquecidos. Por volta de 1554, Leonardo da Vinci descobriu o princípio da câmera escura, que é o seguinte: a luz refletida por um objeto projeta fielmente sua imagem no interior de uma câmera escura, se existir apenas um orifício para a entrada dos raios luminosos. Baseados neste princípio, os artistas simplificam o trabalho de copiar objetos e cenas, utilizando câmeras dos mais diversos formatos e tamanhos. Enfiavam-se dentro da própria câmera e ganhavam à imagem refletida em uma tela ou pergaminho preso na parede oposta ao orifício da caixa. Não é difícil imaginar os passos seguintes desta evolução: uma lente colocada no orifício melhorou o aproveitamento da luz; um espelho foi adaptado para rebater a imagem na tela; mecanismos foram desenvolvidos para facilitar o enquadramento do assunto. Com esses e outros aperfeiçoamento, a caixa ficou cada vez menor e o artista trabalhava já do lado de fora, tracejando a imagem protegida por um pano escuro.
O Brasil também teve participação importante na descoberta da fotografia através de Hercules Florence que inclusive passou por Sorocaba quando era desenhista na expedição do Barão de Langsdorf que começou a mapear os rios do Brasil pela cidade de Porto Feliz. Em 7 de janeiro de 1839 Louis Jacques Mandé Daguerre divulgou a criação do daguerreótipo, uma máquina capaz de fixar a imagem em menos tempo. Diminui-se o tempo, mas ainda não existia a técnica da reprodução. “Em 19 de agosto do mesmo ano, na Academia de Ciências de Paris, tornou o processo acessível ao público.”

2 comentários:

Ari Baiense disse...

Olá galera do Punctum!

Tomei conhecimento do blog de vocês através do Gui Galembeck. Embora minhas visitas não sejam frenquentes gosto bastante dos posts.
O website de vocês não está mais ativo? Está exibindo uma mensagem de erro...
Gostaria de saber mais sobre o trabalho do coletivo, mas não achei um email para escrever.
Aguardo um retorno de vocês OK?

Abraços e sucesso,
Ari

_luh_ disse...

Vocês me ajudaram na minha monografia...
Muito Obrigada. ^^