quinta-feira, 24 de abril de 2008

O conto silencioso




"Se eu fosse apenas curiosa, seria muito difìcil dizer a alguèm "quero ir à sua casa, estimular você a falar e ouvir você me contar a història de sua vida". As pessoas me responderiam: "Você està maluca". Alèm do mais, ficariam muito precavidas. Mas a câmera è uma espècie de licença. Muita gente quer que prestemos a elas muita atençao e esse è um tipo razoàvel de atençao para se prestar."

Diane Arbus

7 comentários:

Armando disse...

Fotografar é atribuir importância.
Com ela tem que haver sempre um respeito, ao tempo e ao fotográfico.

Anônimo disse...

(.../) e através dos retratos que Diane Arbus nos deixou percebemos esse profundo respeito. Esses seres que ele escolheu fotografar diferentes do comum, são-nos apresentados com tanta dignidade que nunca dão dó.

Anônimo disse...

De facto a câmara é uma especie de licença" para uma relação intima com o outro mesmo que nem ele se aperceba. Com ela podes olha-lo nos olhos como só se olha aos amantes,tocar-lhe a alma e sentir o pulsar do seu coração. No entanto, até parece que só estás a fotografar aparências, a forma fisica o ser. Mas a superfície é de facto profunda.

"O que quer isto dizer ? Que verdade é esta que uma película não erra ? Que certeza é esta que uma lente fria documenta ? Quem sou para que seja assim?" ( Bernardo Soares)

Isabela Lyrio disse...

Lindo.

Anônimo disse...

Estas fotografias são de Diane Arbus ou Michael Chelbin?

PUNCTUM-FOTO disse...

Estas aqui são de Diane Arbus, as que seguem no post acima são de Michal Chelbin.

Anônimo disse...

Ah bom! Se não fossem dela acharia que se trataria de um duplo perfeito!